domingo, 30 de junho de 2013

Ana Carolina em Curitiba

A CANTORA SE APRESENTA NO TEATRO POSITIVO, E APRESENTA O SHOW "SUCESSOS"  INGRESSOS À VENDA!



No show, Ana Carolina apresenta os primeiros hits, que vão desde A Canção Tocou na Hora Errada, Trancado, e Confesso, aos mais atuais como a faixa Problemas. O show também passa por canções como É Isso Aí, Sinais de Fogo, Quem de Nós Dois Garganta.Antes de chegar a Curitiba, Ana Carolina, que já tem mais de 6 milhões de CDs e DVDs vendidos, fará, em junho, entre os dias 21 e 30, uma turnê pelos Estados Unidos.

Ingressos
Os ingressos podem ser vendidos pelo Disk Ingressos (Loja Palladium, e quiosques instalados nos shoppings Mueller e Estação), Call-center Disk Ingressos (41) 3315-0808, pelo portal www.diskingressos.com.br, e na bilheteria do teatro.


Informações:
  • Data: 20 de julho de 2013
  • Horários: Sábado, às 21h15
  • Preços: Plateia Inferior (filas 01 a 15) - R$ 225 (inteira) e R$ 115 (meia-entrada) e Plateia Superior (filas 16 a 28) - R$ 205 (inteira) e R$ 105 (meia-entrada)

Fonte: Guia da Semana

Ana Carolina: "Buscar a felicidade é enfiar a cara na lama"

Lançando o sétimo CD de sua carreira, a cantora concede entrevista na qual fala sobre seu medo de envelhecer e a vontade de ser mãe. Aos 38 anos e bissexual assumida, a cantora defende que “filho tem que ter um pai” e que, para ser feliz, é preciso ser sincera consigo mesma.




No auge de sua maturidade, Ana Carolina, 38 anos, diz que briga diariamente contra o envelhecimento. Recorre a incontáveis tipos de cremes, hidratantes, xampus e filtro solar. “Fico pensando que quero ficar com a mesma cara. Não quero que nada caia”, diz. Sua vaidade acaba aí: nos palcos, opta por pouca maquiagem, sempre veste preto e sua alimentação é regrada apenas devido à diabetes. “Nunca fui ligada em moda e não vou ser, porque é uma coisa que não me interessa”, afirma.
A cantora acaba de lançar o álbum #AC, no qual abandona as baladas românticas que se tornaram sua marca registrada para mergulhar em uma levada groove. Em vez do som da bateria, scratches do DJ Cia. A entrevista a QUEM foi em sua casa no Jardim Botânico, Zona Sul do Rio, com vista para a Lagoa Rodrigo de Freitas. Durante todo o papo, a mineira de Juiz de Fora não saiu da frente do computador. Séria, ela fala sobre maternidade, descarta a opção da inseminação artificial e faz um balanço sobre sua felicidade. Entre algumas pausas no meio das respostas, Ana para e pensa com seus botões. Botões estampados com o rosto do ator americano James Dean. E o que não lhe falta são opiniões.


QUEM: #AC tem samba, tango... Acha possível algum dia se dissociar das baladas românticas?

Ana Carolina: Queria um pouco isso. Fiquei conhecida e engessada por esta característica. Não é nem que não goste, adoro cantar balada. E vou cantar assim a vida inteira. Mas queria mostrar que podia fazer um disco de levada, de batida, de groove. É um disco dançante, mais quente, mais abusado, e descaradamente pop. Queria fazer com que as pessoas assoviassem as canções e ficassem com elas na cabeça o tempo todo.

QUEM: Você nunca é vista usando vestido. Por que escolheu um vestido, e vermelho, para a foto da capa do CD?
AC: Os vestidos são muito incômodos. A alça, aperta o peito, a cintura... Na foto tudo estava incomodando, o vestido era o de menos. Tudo molhado (ela aparece dentro de uma piscina), colando nas minhas pernas, mas o resultado ficou maravilhoso. Sabia que a cor do vestido iria dar um efeito interessante com a cor da água. Ficou bem diferente.

QUEM: Roupas pretas são sua marca registrada. O vestido vermelho pode indicar que você está mudando o seu estilo?
AC: (Ela faz uma pausa) Acho um pouco over. Não gosto de chamar mais a atenção do que minha música. Prefiro cantar, tocar, me ocupar com os instrumentos, com a música. Nunca fui ligada em moda. E não vou ser. É uma coisa que não me interessa.

QUEM: Você pode até não gostar, mas é atenta a detalhes. Sua blusa, por exemplo, tem botões estampados com a foto do James Dean...
AC: Botãozinho sim, vai... Tenho uma coleção de botões. Vou sempre a uma loja em Nova York que se chama Tender Buttons. Compro por tema, tenho o da Marilyn (Monroe), mulheres peladas, tem uns em formato de disco de vinil...

QUEM: Apesar de você não gostar de moda, se declara bastante vaidosa. Quais são seus cuidados de beleza?
AC:
 Uso cremes. Muitos cremes! Para rosto, corpo, tudo. Hidratação, prevenir ruga, peeling... Nunca vou a um médico só. Tenho sempre duas ou três opiniões. Eu me maquio um pouco somente quando faço fotos ou show. Não fico maquiada em casa. Também uso protetor solar 90. Para os cabelos, faço troca de xampus, uso dois tipos. Acho bom usar o xampu que retira resíduos químicos do cabelo. Tenho um supercuidado.


QUEM: Como encara a proximidade dos 40 anos?
AC: Tenho pavor do tempo passando sobre a gente. A coisa de envelhecer é difícil. Um tombo aos 25 é uma coisa, aos 40 é outra... Temo os perigos que a idade traz, por causa da vaidade. Quero ficar com a mesma cara. Não quero que nada caia.

QUEM: Faria plástica?
AC: Não sei. Faca eu não sei... Prefiro usar 1 quilo de creme a entrar em cinco minutos de faca. Por enquanto, pelo menos, estou achando isso.

QUEM: Você tem parcerias bem-sucedidas, como com o cantor americano Tony Bennett. Qual é a parceria dos seus sonhos?
AC: O encontro da minha vida foi com o Chico (Buarque, que canta a música Resposta da Rita no CD). Não tem um show que eu chore mais do que o dele. Perto dele, deixo tudo cair da minha mão, fico meio sem saber o que fazer. Foi emocionante gravar com ele, chorei muito, mas longe dele. Obviamente, cantar com o Tony Bennett foi um momento importante para minha carreira. É muito importante ter um nome desses a meu lado.

QUEM: Depois de cantar que comeria a Madonna, quem você comeria atualmente?
AC: Deixa eu pensar quem eu gostaria de comer... (faz outra pausa) John Mayer! Eu como ele pelo iTunes. Tenho consumido muito (risos).

QUEM: Consegue ficar muito tempo sem namorar?
AC: Não (ela se recusa a falar se está solteira)... Gosto de namorar, que é a coisa mais saudável que existe. Gosto do sentimento da paixão, é estimulante. Com relação a tudo. A paixão faz com que as pessoas mudem.

QUEM: E o que é mais importante em um namoro?
AC: Um relacionamento é para você viver o exercício da intimidade. É algo bom e complicado. O mais importante é quando as diferenças são conversadas, quando não se passa do limite. É importante abrir mão de coisas suas pelo outro, mas, sobretudo, tem que se ter respeito a você. Não deixar que a intimidade faça com que as medidas se percam. Momentos de solidão são importantes.

QUEM: É ciumenta?
AC: Sou passional, então não posso dizer que não sou ciumenta. Sou mineira... Um pezinho atrás. Desconfiada! Uma coisa boa de fazer, quando se sente ciúme, é não discutir na hora. O que existe para mim é o amor, e não tratos e contratos. Gosto de buscar conforto. Busco felicidade, que é o oposto do conforto, e, às vezes, buscar a felicidade é enfiar a cara na lama.

QUEM: E você é feliz?
AC: Sou, porque só faço aquilo em que acredito. Por isso a felicidade chega para mim. Não tenho problema de ter uma tristeza, isso explica por que minha relação é muito sincera com a felicidade.

QUEM: O que achou do fato de Daniela Mercury ter assumido sua homossexualidade?
AC: Daniela é minha amiga. Foi importante ela falar, ajuda as pessoas a entender a questão. As pessoas eram mais atrasadas quanto a esse assunto. O papo é tão antigo... Angela Ro Ro, Cássia Eller já falaram de maneira legítima sobre isso. Eu nem gostaria que esse assunto fosse tão falado. Porque parece que é um problema. Gostaria que fosse normal.

QUEM: Você já disse que gostaria de ter filhos. Ainda tem esse plano?
AC: Às vezes sim, às vezes não... Andei ficando meio em dúvida em relação a isso. Acredito em relógio biológico. O meu até bateu. Acho que, por causa da carreira, fico com um pouco de medo. O que é para mim está reservado.

QUEM: De que forma o fato de não ter conhecido seu pai (ele morreu quando ela tinha 2 meses) influencia seu desejo de ser mãe?
AC: Acho que o filho tem que ter um pai. Não faria uma inseminação artificial, em princípio, sem conhecer o pai. Não faria isso sem ter a figura masculina.

QUEM: Pensa em mudar o estilo de vida?
AC: Eu penso em dar uma parada, fazer outra coisa, ser dona de padaria ou sei lá o quê. De repente, vai que fico de saco cheio! A minha vida não é brincadeira. Estou meio viciada na história da música, de fazer show. Não pensei no que fazer. Depende do momento. Será?


Fonte: Revista - Quem Acontece

domingo, 23 de junho de 2013

Ana Carolina inicia turnê americana com show lotado em Nova York

Além de Nova York, cantora se apresentará em Houston, Boston, Orlando, Miami, São Francisco e Los Angeles.



Dona de uma das vozes mais adoradas do Brasil, Ana Carolina (38) está nos Estados Unidos para a turnê intitulada Sucessos, com shows por sete cidades: Nova York, Houston, Boston, Orlando, Miami, São Francisco e Los Angeles. Detalhe: todos as apresentações estão com ingressos esgotados.
A primeira parada foi na Big Apple com o show no Skirball Center da NYU, em frente ao icônico Washington Square Park. Totalmente à vontade no palco, Ana emocionou a plateia com seus hits românticos como Quem de Nós Dois,Pra Rua Me LevarA Canção Tocou na Hora Errada e Combustível, que integra a trilha sonora da novela Amor à Vida.
Durante o show, ela ganhou uma bandeira de uma fã, fez questão de reverenciar o símbolo nacional, mas preferiu não se pronunciar sobre os protestos que tomam o país. No camarim, ela conversou com exclusividade com a CARAS Online.
Está empolgada com a turnê?
É sempre um prazer voltar a Nova York e aos Estados Uniudos. A última vez que estive na Big Apple foi em agosto do ano passado para gravar um dueto com Tony Bennett. Estou muito feliz em me apresentar em sete cidades pelos quatro cantos do país. É o momento de rever os brasileiros que moram por aqui e de me aproximar ainda mais do público internacional.
E já começou com o pé direito!
Espero que sim, melhor você me dizer. (risos) Eu fiquei muito feliz com o show e o mais legal é poder levar um pouco mais de MPB para essa galera que vive aqui, poder dividir com eles um pouquinho da minha história. Queria mostrar as canções novas e também as mais antigas. Eu senti um carinho enorme e notei uma coisa curiosa, tudo o que falava em saudade, eles cantavam com mais vontade, com um sentido diferente. Será que essa saudade é do Brasil ou de alguém que ficou lá? Achei lindo, me emocionei.
Você vai fazer um show atrás do outro, cada um em um canto diferente. Onde encontra tanto pique?
Eu não pifo porque me divirto. A coisa mais importante de fazer música é trabalhar com o que gosto. Eu costumo brincar que o meu cachê é para pagar os músicos, hotéis, transportes, etc., mas na hora do show, a minha felicidade total independe do dinheiro. Sou uma pessoa realizada em fazer o que eu gosto.
Você tem muito pouco tempo em Nova York desta vez, mas quais programas são indispensáveis na cidade?
Ah, tem que ir ao MoMA, dar umas voltas pelo Chelsea e olhar as galerias de arte, ver um show no Blue Note... Quero ver os amigos que moram aqui, trocar experiências. Nova York tem uma efervescência cultural importante, é bom ver o que está aqui porque logo essas mesmas coisas vão aparecer em outras partes do mundo. Eu me sinto “adiantada”, parece que eu estou vendo algo que depois todos nós vamos ver lá na frente.
Se você tivesse que pagar excesso de bagagem, o que teria na sua mala?
Ah, se fosse para esculachar mesmo, então eu compraria a Estátua da Liberdade e a deixava bonitinha lá em casa! (risos) Como vai ser meio difícil, eu me divirto comprando meus violões em Nova York.


Fonte: Caras Online

sábado, 22 de junho de 2013

O álbum "#AC" de Ana Carolina só chegará às lojas em julho

Por conta de questão editorial relativa à faixa Libido (Ana Carolina e Edu Krieger), o sexto álbum de inéditas de Ana Carolina, #AC, vai chegar efetivamente às lojas em julho de 2013, um mês após a previsão inicial. Disponível em edição digital no iTunes desde o início deste mês de junho, o CD da cantora - vista em foto de Leonardo Aversa - está sendo promovido com a balada Combustível (Ana Carolina e Edu Krieger), tema da trilha sonora da novela Amor à vida.


Fonte: Blog Notas Musicais



quarta-feira, 12 de junho de 2013

Ana Carolina Shows EUA


Nova Yorque (21 de Junho)
Nyuskirball
566 LaGuardia Place, New York, NY 10012

Houston (22 de Junho)
Bayou Music Center - 520 Texas Ave Houston, TX 77002

Boston (23 de Junho)
Berklee Performance Center
136 Massachusetts Ave . Boston, MA 02115

Miami (27 de Junho)
Littman Theater 
17011 NE 19 Ave, 
North Miami Beach, FL 33162 

Orlando (28 de junho)
Bob Carr Theater
401 W Livingston St . Orlando, FL 32801

San Francisco (29 de Junho)
Palace of Fine Arts
3301 Lyon Street. San Francisco, CA 94123

Los Angeles (30 de Junho)
The Ricardo Montalban Theater 1615 Vine St 

Los Angeles, CA 90028

Fonte: Armazém Virtual
e




segunda-feira, 10 de junho de 2013

De Frente Com Gloss - Ana Carolina

É isso aííí… Quando você pensa que não, a vida te dá um sorriso, uma vodka e uma entrevista com Ana Carolina. Enquanto o vendedor de flores ensina seus filhos a escolher seus amores, eu pensava… O que perguntar pra dona da garganta que arranha a tinta e os azulejos?”. Tantas coisas…  Antes, quando eu era um adolescente sem @ e sem o brilho do gloss, eu via Ana Carolina como uma pessoa séria, sabe ícone da MPB? Aquelas pessoas que você não vê na rua, no mercado, você só vê no Especial da Globo, em shows e em prêmios. Tinha essa impressão da Ana. Quando mudei pro Rio, isso começou a mudar… Soube que ela faz umas festas babadeiras na casa dela, com a pista de dança bombante e muito fervo. Fiquei curioso em saber o que está por trás dessa voz grave, do terno preto e dos cabelos mais vermelhos que o meu saldo bancário no fim do mês. Eis que Ana surge com um novo álbum todo repaginado, com uma pegada eletrônica e um lançamento todo tecnológico, investindo em internet (ela lançou o álbum primeiro na internet, com audição gratuita, inclusive), o que tem tudo a ver comigo. Confesso que depois dessa entrevista minha visão sobre Ana mudou. Estou meio Apaixonado! Então esse #DeFrenteComGloss é meio que um encontro bom… O Álbum novo já vem até com HashTag #AC… Olha aí… Quem de nós dois vai dizer que é impossível o amor acontecer? Vem se apaixonar pela Ana Carolina também gente! Divirtam-se! Está grande, mas está gostoso (Como deve ser tudo na vida!!)


quarta-feira, 5 de junho de 2013

Ana Carolina mergulha no pop


 Nem na hora da entrevista Ana Carolina desgruda os olhos do computador. Ela passa entre 12 e 14 horas diárias ligada na internet: “Acho que estou viciada!”, diz Ana, que há cinco anos não tinha contas em redes sociais e era assolada por perfis falsos. “Hoje, a internet é a televisão que eu quero pra mim.”
A fascinação pela rede e suas possibilidades está evidente no CD “#AC”, que chega às lojas na segunda quinzena deste mês – o símbolo da hastag “#” é um marcador usado no Twitter. 
Nas palavras de Ana, trata-se de “um disco para todo mundo”, fotografia de um momento especial em sua vida: “Em 2006, eu lancei 24 músicas num álbum duplo (“Dois Quartos”). Agora, acho que adquiri uma maturidade para saber que não são todas as canções que você deve lançar”, considera. “Não existe mais um álbum inteiro. Existe uma música, duas, um videoclipe. Eu não escuto um disco inteiro.”

E “#AC” nasceu justamente por causa de um videoclipe, da faixa “Un Sueño Bajo el Água”, que a cantora filmou com Chiara Civello na piscina de casa (onde também foram feitas as fotos de divulgação). Detalhe: o vídeo foi feito antes de a canção ser composta. “Aí pensei numa música meio lista mesmo, em que não se conta uma história mas as palavras são interligadas. Assim, aquela total falta de sentido chega ao sentido total.”
“Sueño” ia ficar só no vídeo, mas uma versão em áudio, que a cantora mixou e masterizou em casa, acabou entrando na programação de uma FM. “Aí, eu descobri que eu sou uma peste, porque fiquei no primeiro lugar da rádio com essa música estranha”, conta.
Como estranheza pouca é bobagem, Ana teve a ideia de partir para um álbum em que as músicas não tivessem bateria, só estruturas rítmicas. “Só depois de criar os ritmos é que a gente foi botando a harmonia. Eu sou uma compositora e cantora de baladas. E esse é um disco que quase não tem baladas. Eu quero mostrar esse meu outro lado, do ‘groove’”, diz a cantora, para quem “#AC” é uma rendição ao pop. “Vou ficar sempre nessa mistura entre o popular e o mais sofisticado.”


Fonte: Bom dia / Terra

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Ana Carolina lança #AC álbum que exibe o resultado do vício em internet

“#AC”, nome do novo CD de Ana Carolina que entrou em pré-venda no iTunes e chega às lojas na segunda semana de junho, entrega a relação estreita da cantora com a internet. Nele, várias canções remetem à grande rede como “Pelo iPhone” (numa referência ao samba de 
Donga “Pelo telefone”).

— Estou completamente influenciada pelo mundo cibernético. Fico 12 horas surfando nos sites, no YouTube, respondendo aos fãs no Facebook, no Twitter — diz ela, com dois milhões de seguidores na rede social criada por Mark Zuckerberg.
O disco traz ainda “Mais forte”, “Un sueño bajo el agua” e “Esperta”, feitas por Ana com a cantora italiana Chiara Civello, apontada como sua namorada.

— Não falo sobre minha vida pessoal, mas compor com ela é uma parceria como as outras — limita-se a dizer.
A pedido de Bethânia, Ana fez com Edu Krieger “Resposta da Rita”, alusão a “Rita”, de Chico Buarque, que participa da faixa cantando os versos de sua canção. Um luxo!




Fonte: Extra/Globo


domingo, 2 de junho de 2013

Consagrada pelas baladas, Ana Carolina incorpora novos sons e DJ em #AC

Uma das maiores vendedoras de CDs e DVDs do Brasil na era 2000, Ana Carolina lança #AC (Sony Music), álbum marcado pela influência das redes sociais e pelo interessa dela em sair de sua zona de conforto.


Ana Carolina, 38 anos, se rendeu ao pop no disco #AC (Sony Music). “É um disco mais solar, quente e efusivo de todas a maneiras. Estou voltando de braços abertos ao pop”, define a cantora mineira. O ar mais moderno do novo trabalho vai da sonoridade ao título, que incorpora hashtag - ferramenta ícone do microblog twitter.

Para isso, a cantora mudou radicalmente o estilo musical. Conhecida como uma das maiores vendedoras de CDs e DVDs do mercado brasileiro na era 2000, Ana Carolina largou mão da fórmula que lhe rendeu 22 músicas em trilha sonoras de novelas - quase todas da Globo. 


Em #AC, a cantora quis mostrar que é uma cantora versátil e que sabe fazer muito mais do que as costumeiras baladas. “Eu queria provar por A + B que não faço só balada, que faço groove também. Gostei muito do resultado”, ressalta. 
O ar contemporâneo do álbum está, entre outros aspectos, em substituir, em todas as doze faixas, o som da bateria pelas intervenções eletrônicas do Dj Cia e das programações pilotadas pelo baiano Mikael Mutti. 

A decisão, que partiu de um dos mais requisitados produtores da atualidade, Alê Siqueira, foi imediatamente acatada pela cantora: “Eu achei incrível. O álbum ficou, ao mesmo tempo, super orgânico por conta da percussão e dos scratchs” , diz, referindo-se à mixagem de sons.

O trabalho surpreendeu também o mercado fonográfico. Pela primeira vez, uma grande cantora brasileira  disponibilizou a versão digital antes do CD físico  chegar às lojas. Sexto álbum de inéditas da carreira de Ana Carolina, #AC tem venda prevista para junho, mas já está à venda no iTunes. “O disco é ultramoderno. As pessoas poderão ouvir em pílulas, no tempo que quiserem. Não acredito mais na coisa do disco. Acredito em single. Não tem mais aquela coisa de escutar tudo”, afirma.

Vício
A internet tem sido uma grande parceira de Ana Carolina. “Qualquer segundo de espera, no dentista ou na rua, é motivo de pegar o celular. É um companheiro”, revela. Viciada assumida, ela confessa dispensar de 12 a 14 horas por dia interagindo com os fãs nas redes sociais, descobrindo novos jogos e pesquisando no Youtube. “Fico buscando sons... é uma coisa muito rica. Descobri coisas legais como a possibilidade de você poder usar uma música do Youtube para samplear se ela for muito antiga”, conta empolgada. O gosto pelo mundo virtual veio com um problema. Assolada por fakes nas redes sociais, Ana Carolina achou como saída criar seus próprios perfis. Aos poucos, se encantou com tantas possibilidades. 

Ela, de fato, interage com frequência com os dois milhões de seguidores do Facebook, os 40 mil do Twitter e com os quase dez mil do Instagram. “Estou muito mais conectada que antes. Eu sofro quando não entro na internet”, confessa .  

Para Ana Carolina, o melhor da internet é a troca de informações. E o que pode, muitas vezes, ser o pior, é a liberdade que as pessoas têm em opinar. Sobre superexposição, ela valida atitudes como o da amiga Daniela Mercury, que usou uma rede social para assumir o casamento com a jornalista baiana Malu Verçosa: “Eu achei ótimo ela falar. Na minha época não afetou em nada minha carreira. Você não fica melhor ou pior por isso. Não muda. Até porque, a música acaba sendo mais importante. As pessoas vão continuar indo pro show dela. E que bom que seja assim”. 

Ana Carolina não tem medo de perder o público ao ousar. Foi assim quando assumiu sua bissexualidade, em meados da década passada, e continua sendo agora, ao apresentar um trabalho bastante diferente do que costuma produzir. “Ainda mais agora que eu tenho um selo e que isso é um negócio. Eu faço realmente o que eu quero fazer. Não tem mais peso em lançar hits”, confessa a artista.

Chico e Bethânia
A parceria com Alê Siqueira, avalia Ana,  deixou o disco “menos hermético que o último disco, N9ne”. O álbum começa com a faixa dançante Pole Dance, e segue com músicas como Canção Para Ti, parceria da cantora com Moreno Veloso e Carlos Rennó, e Bang Bang, com Rodrigo Pitta. 

#AC apresenta ainda outras duas novas versões. Uma delas, Resposta da Rita, foi a pedida da amiga Maria Bethânia. A canção é uma divertida brincadeira com uma das mais emblemáticas canções do repertório de Chico Buarque, A Rita. Chico  faz uma participação especial na gravação. 

A outra música é Pelo iPhone, uma espécie de atualização de Pelo Telefone, de Erasmo Carlos. “Fala dos prazeres e desprazeres do iPhone, dos casamento desfeitos... É uma brincadeira, crônica cotidiana”, explica.



Fonte: Correio da Bahia

Presente em duas novelas, Ana Carolina tem 22 trilhas para contar sua história